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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Foi assim que arrumei contigo

Arrumei o guarda-fatos e quando encontrei aquela caixinha bonita onde guardava as cartinhas e postalinhos que trocámos, abri-a, lá dentro estava para além do óbvio e já mencionado, duas cartas minhas que agora fazem todo o sentido.

Uma onde te pedia milhentas desculpas por ser como sou (2002), e outra onde dizia que esperava sempre por ti em todas as vezes que tinhas dúvidas quanto à nossa relação (2003).

E como 2+2=4+5=9 não tenho mais nada a dizer que já não tenha dito antes, não vou passar a minha vida a pedir desculpas por ser quem sou porque quando me conhces-te eu já era assim, e, não tenho dúvidas quanto ao que quero da vida apenas duvido é do que a vida me poderá trazer quando menos estiver à espera.

Nunca mas nunca mais na minha rica vidinha a filha da minha mãe volta a pedir desculpa por ser quem é.

E foi assim que rasguei muito papel que já nada me diz.
Agora falta-me encafuar a carrada de malas.

BIC


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